domingo, 19 de outubro de 2008

Google Hospital

Fui à um hospital ou algo do tipo. O espaço assemelhava-se mais à um hotel, havia salões grandes, com muitas pessoas sendo atendidas, vasos em corredores longos, era tudo branco e limpo, uma higiene absolutamente sob controle. Fiquei sabendo que aquele hospital era do google. Faria alguns exames. Abriram minhas mãos e as costuraram depois, haviam linhas nelas e em minha cabeça. Estava sendo submetido à alguns exames. POrém em um deles disseram que perderia a consciência, com as drogas que tomara estava grogue e sem reflexo, eu não aceitei, tudo aquilo poderia me manipular! onde é que eu estava? e era da google? a google não estaria querendo me fiscalizar ou vigiar? como sair dali agora? Entrei em pânico no meio do sonho. Disse ao atendente, uma espécie de médico com apresentador de programa de tv, que só continuaria a bateria de exames com um acompanhante. Tentava ligar pra alguém, os orelhões não funcionavam. Alguns estavam quebrados, outros pessoas estavam usando, várias olhavam para mim com um olhar suspeito. Via o cara que me acompanhava me perseguindo, não conseguia também ligar do meu celular. 

Resolvi quebrar uma janela de vidro que dava para a rua e sair correndo, pulei um muro de arame enfarpado e outro de concreto, caí em um mundo onde não conhecia mais. Saí em uma calçada protegida por paredes de concreto! tentavam fazer contato comigo por meio das linhas que estavam em meu corpo! Eu não sabia como escapar dali! Minha imaginação, então, me levou para outro lugar! uma grande ladeira, onde a Marcelle falava que o ideal da humanidade era chegar a ser uma mistura de Ximiti com um ex namorado (que não existe) cujo nome eu não lembro. Do nada estava em um brejo, fizera amizade com uma tartaruga, com duas na verdade. Elas entendiam aquele processo! Não eram tartarugas normais, mas suas formas eram de desenho animado, parecidas com aquele chocolate de tartaruga (em formato de tartaruga)! Elas me ensinaram a remover as linhas que mantinham-me escravos da google: lambendo-as  se desmanchavam...
Foi então que voltei para casa que não era minha casa, mas uma casa de subúrbio americano. Eu tinha família e uma filha, havia uma festa no quintal sem portão, grade ou muros. Cheguei sujo e molhado, vi que estavam me procurando, vi o médico de terno em estilo Silvio Santos com um sorriso sinistro observando os cantos!