Ventos
Os Ventos já não se reconhecem
Sopram, mas não para as mesmas direções.
São tantos prédios, sem espaço,
Sem força para o sopro,
para digressões, perde-se na esquina
mais próxima, onde há uma lanchonete.
Sobrepassam pela cidade, abandonam
onde costumavam refrescar, não há
referência, não há consistência
como algo contaminado, misturado e
diluído num discurso sofisticado.
ventos, ventos, ventos...
que se deslocam, sem vontade
insignificantes entre o concreto
que perdeream o mistério, o ingrediente secreto
desejo, desejo, desejode retornar sem poder,
segundo as ordens das coisas.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
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